domingo, 31 de maio de 2015

Hacker cria app capaz de fazer root em quase todos os Androids

Houve um tempo em que o Android era fácil de ser “rootado”, mas essa não é mais uma realidade para qualquer aparelho. Pelo menos até agora, já que o hacket George Hotz, conhecido pelo apelido de “Geohot”, desenvolveu e lançou um método para destravar o Galaxy S5 das operadoras AT&T e Verizon, especialmente difíceis, mas que deve ser capaz de desbloquear qualquer aparelho.
A ferramenta se chama Towelroot e promete ser o jeito mais fácil de aplicar o root ao seu Android. Para isso, basta entrar neste site, baixar o APK e instalá-lo no celular. Em seguida, basta pressionar um único botão, que traz os dizeres “make it ra1n”. Após o término do processo, o aparelho deve estar “rootado”.
Importante: Fazer root anula a garantia do seu celular e o processo não é livre de riscos. Faça por sua própria conta e risco.
O hacker, que também é o mesmo que arrumou problemas com a Sony por rodar Linux no PlayStation 3 e também por ter criado uma ferramenta de jailbreak do iPhone em 2010, diz que o Towelroot deve funcionar com qualquer aparelho com Android 4.4.2 ou inferior, o que inclui todos os aparelhos recentes da Samsung, LG, e vários outros.
A ferramenta se baseia em uma vulnerabilidade no kernel do Linux já conhecida e corrigida nos desktops, mas que permanece no Android.
Vale observar que do ponto de vista do entusiasta do root, para ter mais liberdade na plataforma, a notícia é excelente. Do ponto de vista da segurança, nem tanto. Por ser tão simples de aplicar, o Towelroot pode ser distribuído com outros apps mal-intencionados. O root torna praticamente ilimitado o poder de um malware sobre o sistema, o que é algo realmente perigoso.
O que é root?Fazer o root no seu aparelho significa se tornar um superusuário, ou adminstrador do sistema. Isso significa ter acesso a partes do Android que antes ficavam inacessíveis para um usuário comum.

Assim, é possível fazer alterações no sistema operacional que antes eram impossíveis, como alterar consumo de bateria, modificar o clock do processador, apagar aplicativos que antes eram fixos no sistema, como os bloatwares embutidos no sistema pela fabricante, ou os apps instalados pela operadora.

O problema disso, no entanto, é que todos os arquivos importantes do sistema ficam totalmente expostos e podem até mesmo ser excluídos, o que pode causar a inutilização do aparelho. O processo de realização do root também não é imune a falhas e também pode causar o “brick” do celular, transformando-o em, basicamente, um tijolo inútil.

Maior traficante Deep Web é condenado à prisão perpétua

Ross Ulbricht, conhecido pelo seu pseudônimo “Dread Pirate Roberts”, passará o restante de sua vida dentro de uma prisão. Ele criou e manteve o site Silk Road, o principal ponto de venda de drogas na Deep Web há algum tempo, e finalmente teve sua pena definida pela justiça dos Estados Unidos, que o havia julgado culpado em fevereiro.
Agora com 31 anos, ele, junto de mais uma pequena equipe, manteve entre 2011 e 2013 o site funcionando na rede anônima. Ele foi preso em outubro de 2013, e o site foi fechado desde então, apesar de outras pessoas já terem recriado a Silk Road 2.0 e outras páginas similares.
Durante a audiência que definiu sua pena, Ulbricht pediu por uma pena mais branda, dizendo estar arrependido de seus atos. “Gostaria de poder voltar atrás e me convencer a tomar um caminho diferente”, disse ele. Em carta, ele também tentou pedir à justiça que lhe “poupasse a velhice”, para que pudesse retomar a vida em sociedade, ainda que na terceira idade, para ter alguma esperança de não passar o resto da vida atrás das grades.
Mas claramente não foi o bastante. Ross Ulbricht foi considerado culpado do crime de ser um “chefão das drogas” que, por si só, traz uma pena mínima de 20 anos. Ele também foi considerado culpado por lavagem de dinheiro, facilitação de venda de identidades falsas e ferramentas para hackear computadores. O governo, por sua vez, pediu uma pena “substancialmente maior que o mínimo” de 20 anos. A soma de tudo isso resultou na pena perpétua.
As investigações contra Ulbricht também revelaram várias encomendas de assassinatos, que foram citadas no julgamento, mas não fazem parte de sua pena. Os registros de conversas encontrados em seu computador mostra que ele pagou cerca de US$ 750 mil para que matadores de aluguel eliminassem cinco pessoas. No entanto, nunca foi provado que realmente houve qualquer crime do tipo (há a chance muito grande de Ulbricht ter sido ludibriado), e as acusações ainda estão pendentes.

Seus advogados tentaram convencer a justiça de que ele apenas foi um bode expiatório da Silk Road e tentaram imputar a culpa em outras pessoas, o que obviamente não colou. A família de Ulbricht ainda afirma que ele é inocente, e promete recorrer contra o veredicto de culpado.

Via Ars Technica 

Microsoft planeja lançar o Windows 10 em julho

O Windows 10 deve realmente ser lançado em julho deste ano. O site The Verge, citando fontes ligadas à Microsoft, afirma que a Microsoft mira o mês e chegou a pensar em fixar a data de lançamento em 29 de julho, mas desistiu da ideia.
A data seria anunciada na conferência Build, que aconteceu no dia 29 de abril. O objetivo era marcar uma distância de três meses entre o anúncio e o lançamento, mas a companhia achou melhor não dar um prazo definitivo tão cedo, por medo de não conseguir cumpri-lo.
A informação, no entanto, é compatível com o que afirmou Lisa Su, CEO da AMD, empresa parceira da Microsoft. Ela “deixou escapar” em uma conferência com investidores que os computadores com Windows 10 começariam a sair no final de julho.
Segundo o jornalista Tom Warren, um dos principais conhecedores dos meandros da Microsoft, a companhia busca finalizar a programação do Windows 10 no mês de junho. A partir daí, a empresa teria em mãos a versão RTM, enviada para as fabricantes, para que os computadores já estejam prontos no dia do lançamento.
Confirmando-se a intenção de lançar em junho, seria um prazo bastante apertado. No passado, a Microsoft espaçava mais a versão RTM e o produto finalizado pronto para o consumidor.
No entanto, o que se espera é que, no lançamento, o Windows 10 seja usável e estável, mas ainda não esteja completo com todos os recursos. Um exemplo é o navegador Microsoft Edge, que terá suporte a extensões, mas já se sabe que isso só acontecerá depois de o W10 ser liberado para o público.

Via The Verge